Sequência do filme “Conan, o Bárbaro” (1982), dirigida por Richard Fleischer e novamente estrelada por Arnold Schwarzenegger no papel do icônico guerreiro. Desta vez, Conan embarca em uma nova missão repleta de magia, traição e criaturas sobrenaturais, acompanhado por aliados como o feiticeiro Akiro (Mako) e a guerreira Zula (Grace Jones). O roteiro, escrito por Stanley Mann, mantém o tom épico do original, mas com uma abordagem mais leve e fantástica.
A história começa quando a rainha Taramis de Shadizar recruta Conan e seu companheiro, o ladrão Malak, para uma missão perigosa: proteger a princesa Jehnna, uma virgem destinada a recuperar o chifre sagrado do deus Dagoth. Em troca, a rainha promete ressuscitar Valeria, o grande amor de Conan. O grupo é acompanhado pelo capitão da guarda, Bombaata, que secretamente recebeu ordens para matar Conan após a conclusão da missão.
A jornada leva o grupo a enfrentar desafios mortais. Eles resgatam Akiro, capturado por canibais, e libertam Zula, uma guerreira implacável que se junta à equipe. Juntos, invadem o castelo do feiticeiro Thoth-Amon, onde precisam recuperar a Joia de Ahriman, um artefato mágico essencial para localizar o chifre. No castelo, Conan enfrenta uma criatura bestial em um salão de espelhos, descobrindo que a única maneira de derrotá-la é quebrando os reflexos que a protegem.
Com a joia em mãos, o grupo segue para um templo antigo, onde Jehnna recupera o chifre. No entanto, Akiro descobre uma terrível verdade: a princesa será sacrificada para despertar Dagoth. Bombaata revela sua traição, capturando Jehnna e deixando Conan e seus aliados à mercê dos sacerdotes do templo. Eles escapam por pouco e partem para Shadizar, determinados a salvar a princesa.
Em Shadizar, Conan enfrenta Bombaata em um combate mortal e o mata, enquanto Zula impede o sacrifício de Jehnna esfaqueando o Grande Vizier. No entanto, o chifre é usado para despertar Dagoth, que se transforma em um monstro colossal. O grupo luta contra a criatura, mas seus ataques são inúteis até que Akiro revela que o chifre é a fonte de seu poder. Conan o arranca e finaliza Dagoth, salvando todos.
No desfecho, Jehnna, agora rainha, oferece a Conan e seus companheiros posições em seu reino. Zula se torna capitã da guarda, Akiro seu conselheiro, e Malak o bobo da corte. Apesar da oferta de casamento e coroa, Conan recusa, declarando que buscará seu próprio reino e sua própria rainha. O filme termina com a promessa de que suas aventuras continuarão.
Lançado em 1984, “Conan, o Destruidor” recebeu críticas mistas, sendo elogiado por suas sequências de ação e efeitos práticos, mas criticado por um tom mais fantasioso e menos sombrio que o primeiro filme. Arrecadou entre US$ 26 e 31 milhões nos EUA, consolidando-se como um clássico cult do gênero. Apesar de não repetir o sucesso crítico do original, a sequência expandiu o universo de Conan, introduzindo novos personagens memoráveis e cenas de batalha impressionantes.