Filme de ficção científica lançado em 1990, dirigido por Paul Verhoeven e estrelado por Arnold Schwarzenegger. A história é baseada no conto “We Can Remember It for You Wholesale”, de Philip K. Dick, e segue Douglas Quaid, um operário de construção que, ao implantar memórias falsas de uma aventura em Marte, descobre que seu passado como agente secreto pode ser real.
O filme se passa em 2084, onde Marte é colonizado e controlado pelo ditador Vilos Cohaagen, que explora o minério turbinium. Quaid, intrigado por sonhos recorrentes sobre Marte, visita a empresa Rekall para implantar memórias de uma missão secreta no planeta. Porém, durante o procedimento, ele entra em crise, revelando habilidades de um agente treinado. A partir daí, sua vida desmorona quando descobre que sua esposa, Lori, na verdade trabalha para Cohaagen e que seu casamento era uma farsa.
Perseguido por agentes de Cohaagen, Quaid foge para Marte, onde encontra Melina, uma mulher de seus sonhos, que o reconhece como Hauser, um ex-aliado de Cohaagen. Ele também descobre uma rebelião liderada por mutantes, incluindo Kuato, um líder com poderes psíquicos. Kuato revela que Cohaagen esconde um reator alienígena capaz de criar uma atmosfera respirável em Marte, ameaçando o monopólio do ditador.
Em um momento crucial, Quaid é capturado por Cohaagen, que explica que Hauser era seu aliado e que Quaid foi criado como parte de um plano para infiltrar a rebelião. No entanto, Quaid se recusa a aceitar essa identidade e, com a ajuda de Melina, escapa para ativar o reator. Eles enfrentam Richter, Benny e outros capangas, culminando em uma batalha no reator.
Quaid ativa o reator, mas Cohaagen tenta destruí-lo. Durante o confronto, uma explosão abre uma brecha na cúpula marciana, matando Cohaagen por descompressão. O reator entra em funcionamento, liberando oxigênio e transformando o céu de Marte em azul, salvando a população. No final, Quaid e Melina se beijam, enquanto ele questiona se tudo foi real ou apenas um sonho implantado.
O filme foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 260 milhões, mas recebeu críticas mistas devido à violência e ambiguidade do enredo. Apesar disso, é considerado um marco da ficção científica, elogiado por seus efeitos práticos e trilha sonora. Sua conclusão ambígua, que deixa em aberto se os eventos foram reais ou uma fantasia, continua a ser debatida.
Além do filme original, “O Vingador do Futuro” inspirou uma série de TV em 1999 e um remake em 2012, que não alcançou o mesmo sucesso. A obra permanece relevante por explorar temas como identidade, autoritarismo e colonialismo, consolidando-se como um clássico do gênero e uma das melhores performances de Schwarzenegger.