As CORES da BANDEIRA não são o que você pensa

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O Manual do Mundo desmistifica as cores da bandeira do Brasil, mostrando que seus significados populares — verde para as florestas, amarelo para as riquezas e azul para o mar — não correspondem às origens históricas. O verde, na verdade, representa a Casa de Bragança, família real portuguesa que governou o Brasil após a Independência em 1822. Já o amarelo simboliza a Casa de Habsburgo-Lorena, família da imperatriz Maria Leopoldina, esposa de Dom Pedro I. O losango amarelo, por sua vez, é uma referência às bandeiras militares de Napoleão, mostrando uma ironia histórica, já que Portugal fugiu das tropas napoleônicas antes de se inspirar nelas.

A bandeira atual foi adotada em 19 de novembro de 1889, quatro dias após a Proclamação da República, substituindo a bandeira imperial. O design da bandeira republicana manteve elementos anteriores, como o verde e o amarelo, mas eliminou símbolos monárquicos. O círculo azul com estrelas, que representa o céu estrelado do Rio de Janeiro em 15 de novembro de 1889, foi inspirado na esfera armilar, um instrumento de navegação português que simboliza as grandes navegações. As estrelas estão invertidas porque a bandeira mostra a perspectiva de fora da esfera, diferentemente da visão terrestre.

A faixa branca com a frase “Ordem e Progresso” é baseada no positivismo do filósofo francês Auguste Comte, refletindo os ideais republicanos da época. A frase original, mais longa, incluía “amor”, mas foi simplificada para a bandeira. Curiosamente, a bandeira quase foi substituída por um modelo inspirado na dos EUA, mas prevaleceu o design atual, mais ligado à tradição nacional. A bandeira rejeitada acabou sendo adotada pelo estado de São Paulo.

As estrelas na bandeira representam os estados brasileiros, e sua disposição corresponde ao céu do dia da Proclamação da República. O Cruzeiro do Sul aparece invertido pela mesma razão da esfera armilar: a perspectiva externa. Com o tempo, novos estados foram adicionados, como Tocantins e Mato Grosso do Sul, ajustando a bandeira, mas mantendo seu simbolismo astronômico.

O Manual do Mundo também aborda as regras de uso da bandeira, que exigem respeito e proíbem seu emprego em situações inadequadas, como pano de chão ou guardanapo. Bandeiras desgastadas devem ser entregues a quartéis para serem queimadas em cerimônias no Dia da Bandeira, quase como um ritual de cremação. Essas leis reforçam a importância de tratar o símbolo nacional com dignidade.

Apesar das origens monárquicas das cores, o Brasil republicano reinterpretou seu significado: o verde passou a simbolizar as matas, o amarelo as riquezas minerais, o azul o céu e o branco a paz. Essa ressignificação mostra como os símbolos nacionais evoluem para representar a identidade do país, unindo história e modernidade.

Por fim, o Manual do Mundo destaca a riqueza de detalhes por trás da bandeira, incentivando os espectadores a valorizá-la não apenas como um símbolo, mas como um registro da história brasileira. A mensagem final é clara: entender as origens da bandeira enriquece o respeito por ela, especialmente em momentos de orgulho nacional, como vitórias esportivas. O convite para curtir o vídeo reforça a importância de compartilhar esse conhecimento.

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