Distribuição Linux minimalista, criada na República Tcheca, e voltada para sistemas antigos. Seu site oficial era spsselib.hiedu.cz/monkey, mas hoje está inativo. A distribuição usava o ambiente gráfico Fvwm95 e era compatível com arquitetura x86.
Desenvolvido para ser leve, o Monkey Linux utilizava o kernel Linux 2.0.30 e a biblioteca Libc5. Ele operava no sistema de arquivos UMSDOS, permitindo instalação sem particionamento, dentro de uma pasta no MS-DOS ou Windows 3.x/9x/Me. O sistema ocupava menos de 30MB em disco e podia ser instalado a partir de cinco disquetes.
A distribuição era ideal para máquinas muito antigas, exigindo apenas um processador 386SX, 4MB de RAM e 20MB de espaço em disco (mais 10MB para SWAP). Suporte a VGA era necessário para rodar o X Window System.
Entre os programas pré-instalados estavam o gerenciador de janelas Fvwm95, editores como vi e joe, ferramentas de rede (telnet, ssh, ftp) e navegadores como Lynx. O Netscape estava disponível em pacotes adicionais. Também incluía utilitários para processamento de texto (awk, sed, perl) e suporte a sistemas de arquivos como ISO9660, NFS e SMB.
O projeto foi iniciado pelo tcheco Milan Keršláger, mas a partir da versão 0.7 (1999), Marek Dankowski assumiu o desenvolvimento. O especialista em TI Pat Villani (EUA) também contribuiu de forma pontual.
A última versão conhecida é a 1.0.1, lançada em 1999. O projeto está descontinuado, mas foi uma opção popular para usuários iniciantes em Linux e para reviver computadores obsoletos na época.
Apesar de não ser mais atualizado, o Monkey Linux foi um exemplo de distribuição compacta e funcional. Hoje, alternativas como Puppy Linux, Tiny Core Linux e AntiX cumprem papel similar em hardware antigo, com suporte moderno.
FONTE: archiveos.org/monkey