Como as Placas de Vídeo Funcionam?

Resumo feito com IA. Não use como fonte de consulta!

Os gráficos realistas em jogos como Cyberpunk 2077 exigem placas de vídeo capazes de realizar cerca de 36 trilhões de cálculos por segundo. Para contextualizar, seria necessário o trabalho combinado de 4.400 planetas Terra, com cada pessoa realizando um cálculo por segundo, para igualar esse poder. O vídeo explora a arquitetura das GPUs (Unidades de Processamento Gráfico) em duas partes: o design físico e a arquitetura computacional, destacando sua aplicação em jogos, mineração de Bitcoin e redes neurais.

Enquanto uma CPU (Unidade Central de Processamento) possui poucos núcleos (como 24) e é versátil, capaz de executar sistemas operacionais e tarefas complexas, uma GPU tem milhares de núcleos (como 10.000) especializados em cálculos simples, como aritmética básica. A analogia usada é que a CPU é como um avião, rápido e flexível, enquanto a GPU é um navio de carga, lento mas com enorme capacidade. GPUs são ideais para processar grandes volumes de dados em paralelo, mas não substituem CPUs em tarefas diversificadas.

O coração da placa de vídeo é o chip GPU, como o GA102, com 28,3 bilhões de transistores. Ele é organizado em clusters (GPCs), multiprocessadores (SMs) e núcleos especializados: CUDA (cálculos básicos), Tensor (multiplicação de matrizes para IA) e Ray Tracing (traçado de raios). Durante a fabricação, defeitos podem desativar partes do chip, resultando em modelos com desempenhos diferentes (como a RTX 3080 vs. 3090). Cada núcleo CUDA contém cerca de 410 mil transistores e executa operações como multiplicação e adição em cada ciclo de clock.

A placa de vídeo inclui memória GDDR6X (24 GB no exemplo), com largura de banda de 1,15 TB/s, muito superior à memória RAM de CPUs (64 GB/s). Técnicas como PAM-3 (níveis múltiplos de tensão) aumentam a eficiência na transferência de dados. O resfriamento é essencial, com dissipadores de calor e ventoinhas para dissipar a energia térmica gerada pelo GPU e outros componentes, como o módulo regulador de voltagem, que converte 12V para 1,1V.

GPUs processam dados usando o princípio SIMD (Single Instruction, Multiple Data), aplicando a mesma instrução a múltiplos dados simultaneamente, como transformar coordenadas de vértices em um jogo. Em arquiteturas mais recentes (SIMT), os threads (grupos de instruções) podem progredir em ritmos diferentes, aumentando a flexibilidade. O “Gigathread Engine” gerencia a distribuição desses threads pelos núcleos, otimizando o processamento paralelo.

GPUs foram usadas na mineração de Bitcoin para executar o algoritmo SHA-256 em paralelo, gerando milhões de “bilhetes de loteria” por segundo. Hoje, circuitos especializados (ASICs) dominam essa tarefa. Já os núcleos Tensor aceleram redes neurais, realizando operações de multiplicação e adição de matrizes, essenciais para IA generativa. Essas operações são feitas em paralelo, aproveitando a arquitetura massivamente paralela das GPUs.

O vídeo encerra destacando a importância das GPUs em tecnologias modernas e agradecendo aos apoiadores. A Branch Education, criadora do conteúdo, visa produzir materiais educativos gratuitos e acessíveis sobre ciência e tecnologia, incentivando o público a se inscrever e compartilhar o vídeo. Links para mais informações sobre memória de alta velocidade (como HBM3E) e oportunidades de trabalho na Micron (patrocinadora) são disponibilizados na descrição.

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