Wild C.A.T.S

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Jogo lançado para o Super Nintendo em 1995, baseado na série animada e nos quadrinhos criados por Jim Lee na Image Comics. O autor do texto faz uma análise nostálgica e crítica da obra, destacando sua origem nos anos 90, época em que havia uma corrida para criar sucessores para franquias de sucesso como X-Men e Tartarugas Ninja. Jim Lee, após sair da Marvel com outros artistas famosos, criou Wild C.A.T.S, uma equipe de super-heróis alienígenas em guerra contra uma raça inimiga conhecida como Daemonites.

A animação de Wild C.A.T.S teve uma temporada na CBS e gerou uma linha de brinquedos pela Playmates, a mesma empresa responsável pelos bonecos das Tartarugas Ninja. A Playmates também decidiu investir em videogames, sendo responsável por trazer o jogo ao SNES. Apesar da empolgação com a franquia, o jogo acabou se mostrando apenas mediano dentro do gênero beat-em-up, já saturado na época.

O destaque positivo do jogo vai para a trilha sonora, composta pelo renomado estúdio Tommy Tallarico Studios, que também trabalhou em jogos como Aladdin (Genesis) e Earthworm Jim. Tallarico ficou posteriormente famoso pelo projeto Video Games Live. A música do jogo é mencionada como um dos elementos mais memoráveis, especialmente o tema de abertura.

Em termos de jogabilidade, Wild C.A.T.S funciona bem como beat-em-up tradicional, com boa detecção de colisão e fases que não se arrastam demais. O jogador começa com o personagem Spartan e desbloqueia outros dois: Maul e Warblade. Cada um possui uma jogabilidade distinta, com fases próprias que podem ser jogadas em ordem variável, o que adiciona alguma variedade ao título.

No entanto, os elementos de plataforma prejudicam a experiência. Warblade, por exemplo, exige saltos precisos para locais mal indicados, o que pode frustrar os jogadores. As fases dele envolvem escaladas e obstáculos que remetem a jogos melhores como X-Men: Mutant Apocalypse, mas com execução inferior. Spartan também enfrenta problemas semelhantes em sua fase final, com pulos em plataformas móveis e armadilhas elétricas.

Outro ponto negativo é a limitação do elenco jogável. Personagens populares como Grifter e Zealot foram deixados de fora, sem explicação clara, o que enfraquece a representatividade da equipe. Além disso, o jogo não oferece modo multiplayer, o que era esperado para o gênero na época. A ausência de personagens femininas jogáveis também é destacada como uma oportunidade perdida.

Concluindo, Wild C.A.T.S: Covert Action Teams não é um desastre, mas tampouco se destaca. Sua jogabilidade básica é competente, os personagens têm diferenças interessantes e o visual é fiel ao desenho. Contudo, as falhas de design, a falta de multiplayer e o elenco limitado impedem que o jogo vá além da mediocridade. Uma experiência que pode agradar fãs nostálgicos, mas que não deixa saudades.

FONTE: comicbookvideogames.com/2015/08/24/review-jim-lees-wild-c-a-t-s-covert-action-teams-snes

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