Filme de ação americano lançado em 1988, dirigido por John McTiernan e estrelado por Bruce Willis no papel do detetive John McClane. Baseado no romance “Nothing Lasts Forever” (1979), de Roderick Thorp, o filme segue McClane, que, durante uma visita à esposa em Los Angeles, se vê envolvido no sequestro de um arranha-céu por terroristas liderados por Hans Gruber (Alan Rickman). A produção enfrentou ceticismo inicial, especialmente devido ao casting de Willis, então mais conhecido por trabalhos na TV, mas acabou se tornando um sucesso inesperado.
O enredo se passa na véspera de Natal, quando McClane chega ao edifício Nakatomi para reencontrar a esposa, Holly. Enquanto isso, Gruber e seu grupo tomam o prédio, fazendo reféns. McClane, único não capturado, inicia uma resistência solitária, usando sua habilidade policial para enfrentar os terroristas. A trama se desenrola com sequências de ação intensas, incluindo explosões, tiroteios e confrontos estratégicos, enquanto McClane tenta salvar os reféns e impedir o plano de Gruber de roubar títulos de valor.
O filme foi um marco do gênero de ação, destacando-se por apresentar um protagonista vulnerável e humano, em contraste com os heróis invencíveis da época. Bruce Willis consolidou sua carreira como astro de Hollywood, e Alan Rickman ganhou reconhecimento por sua atuação carismática como vilão. Apesar das críticas iniciais sobre violência e roteiro, o longa foi elogiado pela direção e pela construção de tensão, arrecadando mais de US$ 140 milhões e entrando para o top 10 de bilheterias de 1988.
Além do sucesso comercial, “Duro de Matar” influenciou gerações de filmes de ação, criando um subgênero conhecido como “Die Hard on a…” (como “Duro de Matar em um ônibus”, referindo-se a “Velocidade Máxima”). Sua ambientação natalina também gerou debates sobre ser ou não um “filme de Natal”, com muitos defendendo seu lugar entre os melhores do gênero. A obra ainda rendeu quatro indicações ao Oscar, incluindo Melhor Edição e Melhor Mixagem de Som.
A franquia expandiu-se com sequências como “Duro de Matar 2” (1990) e “Duro de Matar 3” (1995), além de jogos, quadrinhos e outros produtos. Em 2017, o filme foi selecionado para preservação no National Film Registry dos EUA por seu significado cultural e histórico. Sua legado permanece, sendo frequentemente citado como um dos melhores filmes de ação de todos os tempos.
A narrativa combina suspense, humor ácido e cenas icônicas, como a queda de Gruber do prédio e a famosa frase “Yippee-ki-yay, motherfer!” (popularizada no Brasil como “E vai tomar no…”). A relação de McClane com o policial Al Powell (Reginald VelJohnson) e a redenção familiar com Holly acrescentam camadas emocionais à trama, equilibrando violência e humanidade.
Em resumo, “Duro de Matar” é um clássico que redefiniu o cinema de ação, com protagonista carismático, vilão memorável e roteiro cheio de reviravoltas. Sua influência persiste na cultura pop, e seu enredo cativante continua a entreter novas gerações, consolidando-o como uma obra atemporal.