O Motorola MotoCubo A45 eco, lançado em 2009, foi um celular voltado para o público jovem, com design diferenciado e foco em redes sociais. Com um formato slide e teclado QWERTY, o aparelho apresentava cores vibrantes (branco e laranja) e integração com plataformas como Orkut e Facebook, permitindo o envio rápido de fotos e mensagens em formato de conversa. Além disso, vinha equipado com uma câmera de 2 megapixels, rádio FM com RDS, conector de 3,5 mm e aplicativos como Last.fm, Midomi e Google Maps, além de jogos pré-instalados como Spore e The Sims 2.
Um dos destaques do MotoCubo A45 eco era seu apelo ecológico. Mais de 25% da carcaça era feita de garrafas plásticas recicladas, e 70% do aparelho era reciclável. A Motorola também garantiu a neutralização de carbono emitido durante a fabricação, distribuição e uso do celular, por meio de parcerias com projetos de preservação ambiental, reflorestamento e energia renovável. Essa preocupação com a sustentabilidade reforçou o posicionamento do aparelho como uma opção consciente para os consumidores.
O MotoCubo A45 eco foi classificado como um “messagephone”, uma categoria de celulares focada na troca de mensagens (SMS, MMS, e-mail) e interação em redes sociais. No Brasil, a Motorola destacou o aparelho com a inclusão de aplicativos dedicados ao Orkut e Facebook, além do navegador Opera Mini e do MSN. Apesar de não ser um smartphone, o MotoCubo oferecia uma experiência de navegação e comunicação surpreendente para a época, mesmo sem suporte a 3G ou Wi-Fi, contando apenas com conexão EDGE.
O design do aparelho, embora um pouco quadrado e robusto, era funcional e confortável. O teclado QWERTY, embora com teclas pequenas, permitia uma digitação ágil e precisa, com auxílio de um sistema de sugestão de palavras semelhante ao T9. A tela TFT de 65 mil cores e resolução 320 x 240 pixels não era das melhores, especialmente em ambientes externos, mas atendia bem para a navegação e uso básico. O aparelho também vinha com um cartão microSD de 2 GB, expansível até 32 GB.
A conectividade foi um dos pontos fortes do MotoCubo. Além da navegação estável via EDGE, o aparelho permitia o uso como modem, conectando-se a computadores via USB para fornecer acesso à internet. Os recursos multimídia também eram um destaque, com um reprodutor de MP3 que suportava diversos formatos e um rádio FM com RDS, que permitia gravar clipes de áudio e armazenar estações favoritas. No entanto, a reprodução de vídeos era limitada, com baixa resolução e taxa de quadros.
A interface do sistema desenvolvido pela Motorola era simples e intuitiva, com ícones grandes e navegação rápida. Apesar disso, alguns aplicativos apresentavam problemas, como o Opera Mini, que nem sempre reconhecia o teclado QWERTY completo. Além disso, a instalação de novos aplicativos era limitada a programas em Java, o que restringia a personalização do aparelho. A bateria, embora durasse mais do que a de smartphones da época, não chegava a uma semana de uso, especialmente com o uso intensivo de internet e música.
Com um preço sugerido de R$ 549,00 (na época), o MotoCubo A45 eco se posicionou como uma opção acessível e ecológica para jovens que buscavam um celular com foco em redes sociais e mensagens. Apesar de algumas limitações, como a baixa resolução da tela e a falta de suporte a aplicativos mais modernos, o aparelho se destacou pela integração com redes sociais, teclado QWERTY funcional e sua proposta sustentável, consolidando-se como uma opção interessante no mercado de celulares da época.
FONTE:
tecmundo.com.br/sms/4712-analise-motorola-motocubo-a45-eco.htm
tudocelular.com/Motorola/fichas-tecnicas/n1809/Motorola-MotoCubo-A45-eco.html
tudocelular.com/novos-produtos/noticias/n21749/motocubo-a45-eco-brasil.html