Linux

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O Linux é um kernel livre e de código aberto, semelhante ao Unix, criado por Linus Torvalds em 1991. Originalmente desenvolvido como um projeto pessoal, o Linux foi adotado como kernel para o sistema operacional GNU, que visava ser uma alternativa gratuita ao Unix. O kernel é escrito principalmente em C, com trechos em linguagem assembly para otimizações específicas de hardware. Sua arquitetura é monolítica, mas modular, permitindo a integração dinâmica de componentes. Licenciado sob a GPLv2, o Linux se tornou a base de diversas distribuições, incluindo o Android, amplamente usado em dispositivos móveis e embarcados.

A história do Linux começou quando Torvalds, então estudante na Universidade de Helsinki, anunciou seu projeto em um fórum online, descrevendo-o como um sistema “apenas um hobby”. A primeira versão funcional, 0.02, foi lançada em outubro de 1991, e o crescimento foi impulsionado por contribuições de desenvolvedores globais. Em 1992, Torvalds adotou a licença GPLv2, garantindo a liberdade de redistribuição e modificação do código. O Linux rapidamente ganhou popularidade, especialmente após a versão 0.12, que permitia a compilação no próprio sistema, marcando um marco importante em sua evolução.

O debate entre Torvalds e Andrew Tanenbaum, criador do Minix, sobre arquiteturas de kernel (monolítico versus microneúcleo), destacou as escolhas de design do Linux. A versão 1.0, lançada em 1994, marcou a maturidade do projeto, com suporte a produção. O Linux 2.0, em 1996, introduziu recursos avançados como multiprocessamento simétrico (SMP) e suporte a múltiplas arquiteturas. A versão 2.4, em 2001, trouxe suporte a novos hardwares, como USB e sistemas de arquivos NTFS, consolidando sua versatilidade.

A partir da série 2.6, lançada em 2003, o Linux expandiu significativamente suas capacidades, incluindo suporte a sistemas de arquivos como ext3 e Btrfs, além de melhorias em desempenho e segurança. A adoção do Git, criado por Torvalds em 2005 após controvérsias com ferramentas de controle de versão, revolucionou o desenvolvimento colaborativo. O Linux também passou a ser mantido por uma equipe dedicada a versões estáveis, garantindo confiabilidade para usuários corporativos e entusiastas.

Em 2011, o Linux celebrou 20 anos com o lançamento da versão 3.0, que, apesar da mudança numérica, manteve a continuidade técnica. Versões subsequentes, como a 3.11 e a 4.0, trouxeram recursos como gerenciamento dinâmico de energia para GPUs AMD e suporte a arquiteturas ARM. Em 2019, a versão 5.0 foi lançada, introduzindo suporte a tecnologias como FreeSync e melhorias em sistemas de arquivos. O Linux continuou a quebrar recordes, como na versão 5.8, que recebeu contribuições massivas de desenvolvedores.

Além do kernel, as distribuições Linux combinam o núcleo com software de terceiros, formando sistemas operacionais completos. Distribuições populares como Ubuntu, Debian e Fedora atendem a diferentes necessidades, desde desktops até servidores. A Free Software Foundation defende o termo “GNU/Linux” para destacar o papel do projeto GNU, embora isso gere debates. O Linux domina o mercado de servidores e supercomputadores, sendo essencial em infraestruturas críticas e dispositivos embarcados, como roteadores e veículos autônomos.

O sucesso do Linux reside em sua natureza colaborativa e na liberdade oferecida pela licença GPL, que permite modificações e redistribuições sem restrições. Seu uso se estende desde dispositivos cotidianos, como smart TVs, até missões espaciais, como o helicóptero Ingenuity em Marte. Com uma base de instalação massiva, especialmente devido ao Android, o Linux se consolidou como um dos sistemas operacionais mais influentes da história, exemplificando o poder do software livre e de código aberto.

FONTE:
en.wikipedia.org/wiki/Linux_kernel
en.wikipedia.org/wiki/Linux

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